Antes de iniciar o post propriamente dito, quero desejar a todos vocês um excelente 2018! Que tenha muita paz, felicidade, amor, prosperidade e claro, muita música! Mesmo que as coisas possam parecer mais contra do que a nosso favor, sejam perseverantes! ♥
Sem muitas delongas e desculpas,
chego ao último post de 2017. Música é algo que rege a minha vida. Eu ouço as
minhas bandas favoritas seja em casa, seja no ônibus. E mesmo que aqui eu não
tenha postado muita coisa de música, eu tento me redimir nesta retrospectiva.
Poderia colocar álbuns apenas lançados em 2017? Sim, mas alguns do ano passado
também me marcaram e com certeza ainda irei ouvi-los em 2018.
Eu poderia fazer uma retrospectiva
de fatos qufe aconteceram neste ano? Sim, mas achei clichê. Por isso decidi
fazer sobre algo que marca a minha vida. Descobri ótimas bandas, mas também
pude revisitar alguns grupos que aquecem o meu coração. A música é tão
importante para mim que me ajudou até em outras áreas da vida.
Por último, não dividi esta
retrospectiva em meses, até porque passei alguns meses ouvindo praticamente o
mesmo cd rsrs. Então, vamos lá!
O álbum mais dissecado, mais
inusitado e mais ouvido este ano. E sim, estou falando de Pentakill. Para quem
não sabe, esta banda virtual é um projeto da Riot Games, companhia que
desenvolve o famoso League of Legends ou LoL. Eu disse inusitado, mais acima,
porque eu não jogo LoL. Porém ao saber, em um grupo do Facebook, que um dos
meus músicos favoritos, Jorn Lande, participa do álbum. Bem, o meu interesse
cresceu. E para mim, é um dos álbuns do ano! Ótimas orquestrações, o vocal de
Jorn é incrível – e destaco também Noora Lohimo – além de um som pesado, muito
bem calcado no progressivo (apesar de um leve flerte com o eletrônico).
Pentakill tornou-se a minha banda virtual favorita e até hoje ouço o Grasp do
início ao fim.
Faixas-destaque: Cull, Mortal Reminder
e Frozen Heart.
Agora sim, chegamos ao primeiro
álbum que ouvi neste ano! O Ayreon na verdade é um projeto do holandês Arjen
Anthony Lucassen e a maior parte da temática dos álbuns sempre se trata de
ficção científica. E ele sempre convida alguns cantores, instrumentistas, como
Floor Jansen (Nightwish, ex-After Forever, ex-Revamp), Bruce Dickinson (Iron
Maiden), James LaBrie (Dream Theater) e muitos outros. O Ayreon entregou um cd
de metal progressivo impecável! Um dos pontos positivos foi a escolha de Arjen
em utilizar as guitarras como o principal componente para as canções ao invés
dos sintetizadores.
Eu o ouvi por meses a fio,
dissecando cada música e principalmente a história. Em resumo, o conceito do
álbum é o início de toda a mitologia que Arjen criou. O presidente do planeta
Alpha (pertencente a Galáxia Andrômeda) confiou a vida da população à
Inteligência Artificial (aqui chamada de The Frame) e houve uma revolução das
máquinas, onde elas desligaram todo o suporte de vida. E nisso, cria-se um
cenário de pânico e caos. A solução mais viável é sair do planeta, porém
milhares de vidas são sacrificadas. E apenas 11 alphans vão em busca de um novo
lar.
Eu recomendo demais depois de ouvir
The Source, ouvir o álbum “01011001”. Respectivamente ouça March of the
Machines e Age of Shadows/We Are Forever
Faixas-destaque: Everybody Dies,
Deathcry of a Race, Into the Ocean.
Eu falei de Jorn no Pentakill, mas ele
ganha destaque novamente e com um álbum solo. Enquanto em vários projetos (Masterplan,
Avantasia, por exemplo) o norueguês se aventura em vários estilos, quando se
fala em sua carreira solo percebe-se um forte apelo para o hard rock. O Life é
um álbum que poderia se encaixar fácil nos meados da década de 80: as músicas
mais enérgicas estão lá, as baladas também. Entretanto diferente da chamada “década
perdida”, não há espaço para o amor – mesmo contendo uma canção chamada “Love
is the remedy”.
Outro fato interessante é que nos
álbuns solo que podemos perceber as influências de Whitesnake e Ronnie James
Dio, principalmente. Este último, o Jorn fez um álbum tributo em 2010, que vale
muito a pena.
Confesso que estava há um tempo sem
ouvi-lo (vocês saberão a razão rsrs), mas ainda acho um puta cd, principalmente
sendo algo autoral. Jorn é alguém que sempre aparecerá aqui no blog, seja por
algum projeto ou por álbuns solos.
Faixas-destaque: Dreamwalker, Fire
to the Sun, Blackbirds.
Um álbum de 2016, mas que fez
bastante parte este ano. Na verdade, sobre o Epica eu tenho um gosto bastante
variado. O THP foi um dos álbuns mais ouvidos? Sim, mas divide espaço com o
excelente The Quantum Enigma e o ep The Solace System. Mas resolvi destacar o THP
por ser mais recente e por ter um conceito interessante. Em poucas palavras
trata-se de realidades virtuais. Onde a humanidade talvez já não saiba separar
o que é ou não é a realidade, de fato. Como cita Mark Jansen, guitarrista da banda,
'"The Holographic Principle" lida com o futuro próximo em que a realidade virtual descolou e permite que as pessoas criem seus próprios mundos virtuais que não podem ser separados 'da realidade como a conhecemos'.Isso levanta a questão de saber se a nossa realidade atual é uma espécie de realidade virtual em si, um holograma. Isto implica a existência de uma realidade superior que atualmente não temos acesso.” (Fonte.)
Além da parte mais nerd, o álbum é
consistente. Os holandeses não ousam muito, mas conseguem manter a fórmula
Epica de fazer música: orquestrações e vocais guturais que se dividem com
vocais líricos são as duas características essenciais. Não que isso seja ruim,
eu particularmente gosto bastante. Algo que posso destacar mais ainda é o lyric
vídeo de Universal Death Squad que mostra a banda em um momento mais “gravação
no estúdio” e o excelente vídeo de “A Phantasmic Parade” que mostra um pouco
dos shows. Este último tipo de clipe, me agrada bastante, independente da
banda.
Faixas-Destaque: Universal Death
Squad, Divide and Conquer e Once Upon a Nightmare.
Um supergrupo agora! O cabeça desta
banda é ninguém mais, ninguém menos que Mike Portnoy (ex-Dream Theater e muitos
outros supergrupos e bandas). O Sons of Apollo é formado por Jeff Scott Soto
(SOTO, Talisman, Yngwie Malmsteen), Ron “Bumblefoot” Thal (ex-Guns N’ Roses),
Billy Sheehan (Talas, David Lee Roth, The Winery Dogs, The Fell), Derek
Sherinian (ex-Dream Theater, Black Country Communion), além de Portnoy.
E para um primeiro cd, os caras
mandaram bem. Recheado de metal progressivo, mas com faixas relativamente
curtas (as mais longas contêm 11:12, 9:23, 10:39), pode ser considerado pelos
amantes do estilo como algo mais “genérico”, mas acredito que nunca houve a
pretensão de inovar no estilo. Para mim tornou-se um cd marcante, com
Bumblefoot e Sherinian sendo os principais destaques.
Faixas-Destaque: Coming Home, Lost
in Oblivion, Alive e Opus Maximus.
E chegamos na última banda desta
retrospectiva. E uma banda brasileira! De Porto Alegre, a banda é formada por
Tiago Massetti, Marcelo Pereira e Bruno Giordano.
Conheci o Daydream XI em meados de
2015, acredito que através do site Cifras. Eles já haviam lançado o single The Guts
of Hell e eu simplesmente me encantei, principalmente sendo uma banda
brasileira, de certa forma, nova - existe desde 2008.
E nestes últimos meses de 2017
surgiu o interesse de ouvir a banda novamente, cheguei a ouvir o The Grand
Disguise, que é um ótimo cd, mas me surpreendi ao ver que havia lançado um novo
álbum. E nisso eu ouvi o The Circus of the Tattered and Torn. E que álbum! Com
o conceito de “que somos mais atraídos por nossas fraquezas do que por nossas
virtudes”, toda essa metáfora é representada através da relação Mestre do Circo,
Phillip e seu aprendiz, Circe.
O Daydream XI decidiu neste álbum
abraçar com força, o metal progressivo. Confesso que em algumas passagens me
fez lembrar Symphony X. E eu ouço o álbum do início ao fim, até hoje. E muito
provavelmente o farei em 2018. É bacana perceber como o metal brazuca também
tem seu valor!
Faixas-Destaque: Painted Smile,
Collector of Souls e The Circus of the Tattered and Torn.
Por fim, novamente eu desejo a todos um ótimo
2018 a todos. Que muitas músicas embalem a vida de vocês! Até a próxima!
Beijo,
Thanix
Nenhum comentário:
Postar um comentário